Hospital de Macaíba/RN é interditado por falta de estrutura


A interdição do Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, não paralisou as atividades da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), que fica localizada na parte lateral daquela unidade hospitalar. A diretora geral Altamira Galvão de Paiva disse, por telefone, que a equipe de fiscalização do Conselho Regional de Medicina (Cremern) chegou por volta de 13 horas e que em virtude dessa decisão, estão suspensas as internações de pacientes de clínica geral e obstetrícia.











Conselho Regional de Medicina interditou ontem


o Hospital de Macaíba, baseado em levantamento


realizado em julho passado






Altamira Galvão de Paiva disse que está há apenas quatro meses na direção do Hospital Alfredo Mesquita, mas informou que as deficiências de infraestrutura "já são antigas" e que já vinha sendo alvo de alerta da Suvisa. No dia 12 de julho, ocorreu a fiscalização por parte do Cremern.





Segundo ela, como a estrutura do hospital é um pouco velha, realmente precisa de restauração na parte elétrica e hidráulica, com também a renovação de equipamentos.





A diretora do hospital ainda explicou que já ontem, por ocasião da interdição pelo Cremern, "não havia nenhuma paciente na obstetrícia". Por enquanto, continuou ela, o atendimento será continuado "somente para os oito pacientes da clínica geral que já estavam internados".





Altamira de Paiva disse que à medida que os pacientes forem recebendo alta, o hospital vai deixar de receber pacientes enquanto perdurar a interdição.





Ela afirmou, também, que ainda hoje deverá ir a Natal ao encontro do secretário estadual de Saúde Pública, Domício Arruda, para tentar levantar a interdição do hospital, a primeira deste ano e que foi assinada pelo presidente e primeira secretária do Cremern, Jeancarlo Fernandes Cavalcante e Maria Cristina Monte Pereira de Macedo, conforme decisão tomada na plenária da segunda-feira, dia 8.





O aviso de interdição do Cremern foi fixado na entrada do hospital, bem como no quadro interno de avisos da unidade. Nele, o órgão informa que a interdição visou "a preservação da integridade e da dignidade do atendimento à população e ao profissional médico".





Segundo o aviso, a interdição ética dos médicos inscritos no Cremern é baseada na resolução 04/2011 daquele órgão. Os profissionais que não atenderem à medida, poderão responder a processo ético profissional, de acordo com os artigos 17 e 18 do Código de Ética Médica. 





Fonte: Tribuna do Norte