Hospital de Macaíba/RN é interditado por falta de estrutura
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
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A interdição do Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, não paralisou as atividades da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), que fica localizada na parte lateral daquela unidade hospitalar. A diretora geral Altamira Galvão de Paiva disse, por telefone, que a equipe de fiscalização do Conselho Regional de Medicina (Cremern) chegou por volta de 13 horas e que em virtude dessa decisão, estão suspensas as internações de pacientes de clínica geral e obstetrícia.
Conselho Regional de Medicina interditou ontem o Hospital de Macaíba, baseado em levantamento realizado em julho passado |
Altamira Galvão de Paiva disse que está há apenas quatro meses na direção do Hospital Alfredo Mesquita, mas informou que as deficiências de infraestrutura "já são antigas" e que já vinha sendo alvo de alerta da Suvisa. No dia 12 de julho, ocorreu a fiscalização por parte do Cremern.
Segundo ela, como a estrutura do hospital é um pouco velha, realmente precisa de restauração na parte elétrica e hidráulica, com também a renovação de equipamentos.
A diretora do hospital ainda explicou que já ontem, por ocasião da interdição pelo Cremern, "não havia nenhuma paciente na obstetrícia". Por enquanto, continuou ela, o atendimento será continuado "somente para os oito pacientes da clínica geral que já estavam internados".
Altamira de Paiva disse que à medida que os pacientes forem recebendo alta, o hospital vai deixar de receber pacientes enquanto perdurar a interdição.
Ela afirmou, também, que ainda hoje deverá ir a Natal ao encontro do secretário estadual de Saúde Pública, Domício Arruda, para tentar levantar a interdição do hospital, a primeira deste ano e que foi assinada pelo presidente e primeira secretária do Cremern, Jeancarlo Fernandes Cavalcante e Maria Cristina Monte Pereira de Macedo, conforme decisão tomada na plenária da segunda-feira, dia 8.
O aviso de interdição do Cremern foi fixado na entrada do hospital, bem como no quadro interno de avisos da unidade. Nele, o órgão informa que a interdição visou "a preservação da integridade e da dignidade do atendimento à população e ao profissional médico".
Segundo o aviso, a interdição ética dos médicos inscritos no Cremern é baseada na resolução 04/2011 daquele órgão. Os profissionais que não atenderem à medida, poderão responder a processo ético profissional, de acordo com os artigos 17 e 18 do Código de Ética Médica.
Fonte: Tribuna do Norte
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