Um resgate esquecido

Certa vez, um adolescente que gostava de pescar, mas não sabia nadar e por um ato do destino ele quase morria em um rio de sua cidade. Então mediante o susto que teve, ele decidiu que ia aprender a nadar custe o que custar. E foi assim, com muita luta que aprendeu a nadar. E ele começa agora a “atravessar” açudes, rios e fortes correntezas. Ele era forte e ficou destemido no elemento que quase ele morrera.

Certo dia recebeu um convite pra ir a uma praia por duas ex-amigas, precisamente a praia de Timbau do Sul e foi acompanhado por uma Senhora além de suas ex-amigas. Chegando lá, eles estabelecem o local aonde iria ficar um local estratégico pra o banho de praia. O local era propício ao banho, a senhora não toma banho de praia enquanto os jovens descem ao banho por volta das 12:30 (horário da subida da maré), a praia estava linda, local maravilhoso. Entretanto os jovens decidiram irem um pouco além daquele local propício ao banho e andam procurando um local mais distante e param em um determinado lugar que tinha uma famosa “boca de pedra” e eles não tinham experiência quanto aquilo. E eles entram na praia e começam a pegar as maiores ondas e a nadar e derrepente uma das amigas está sendo puxado pela correnteza o jovem fica não acreditando naquilo que vê, ele sabia que ela iria morrer, caso não fizesse nada. E ele não hesitou em salvá-la. Ele nada e antes de chegar próximo dela diz: Eu vou te salvar, só que não me agarre, caso me agarre morreremos nós dois e ela já estava subindo e descendo e já bebendo água. Ele pega na mão dela e começa a nadar contra a correnteza e ele cansa e vê que não está saindo do lugar pelo contrário estava sendo arrastado pra o mar. E aí já cansado pensou rápido – Eu irei empurrar ela pelas costas, enfiarei o meu pé na areia e a impulsiono pra frente. O plano era perfeito e assim o fez, ele começou a executar. Foi pra trás dela e empurrou pelas costas, as águas já os cobriam de pé com as mãos alevantadas. E a empurrou, e subia a superfície pra respirar, colocava bem fixamente seus pés na areia e a jogava pra frente e assim fez umas 5 vezes até a água baterem no peito, e graças a Deus o adolescente a Salva, porém fica exausto. E ela chorando a agradece juntamente com sua outra amiga. 
O mais triste é que no local não tinha nem uma placa indicando que o local era perigoso ao banho e tudo isso um homem que mora de frente pra esse local numa barraca ele exclama em alta voz: vocês são doidos! Aí este ano já morreram três pessoas vocês seriam os próximos. Ninguém toma banho aí, Assim ele declara. Enfim, temos um adolescente que dá a sua vida por aquela amiga que iria sucumbir nas profundezas da praia.

E hoje, depois de 10 anos daquele episódio triste, o jovem tem uma decepção acima de outra decepção por causa daquela que ele a salvou, por que quando se encontram na rua ela baixa a cabeça e nem diz um olá! Ele gostaria de ouvir um olá, ele deu a sua vida por ela, ele foi um herói, mas ela não reconhece ou esqueceu daquele episódio ímpar.

Um homem justo, sem erro ou engano caminha com um madeiro em suas costas, uma coroa de espinho, as vestes rasgadas o caminho era de vergonha, as pessoas esbofeteavam-o, cuspia em sua face. Soldados o chicoteava e zombava até o seu destino final. Pregos cravaram em suas mãos e também em seus pés e ainda o povo continuava a zombar: Salvou a outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça agora da cruz e creremos nele. (Mateus 27:42)

Contudo ele Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado no sofrimento. Como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. (Isaías 53:3-6)

E quantos de nós não esquecemos do resgate de nossas almas pelo sacrifício lá na cruz de Jesus Cristo, e quando lembramos que ele deu a sua vida por nós, queremos apagar isso de nossas lembranças. Quantas vezes ele está ao nosso lado querendo ouvir de você um: Olá! Ele quer ouvir a sua e a minha voz. Hoje o convite chegou novamente em seu coração, não rejeite aquele que está velando o Pai, intercedendo, te defendendo. Mas ele quer que retorne ao aprisco dele.

Não seja ingrato, não rejeite-o ele diz: Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. (Apoc. 3:20)